A quase boazinha Serasa agora quase banco

Já há alguns meses todos temos notado uma movimentação dedicada da Serasa na mídia, no sentido de conceder descontos para os consumidores inadimplentes negativados, através de campanhas repetitivas de limpa nome, quando concede descontos em períodos alternados, primeiramente com 66%, em seguida com 90% e após até 99% e também, o pagamento simbólico de cem reais, “cenzão”.

Esse barulho todo, sem dúvidas, empolga àqueles que estão negativados com o nome sujo e com a vida financeira bloqueada e sem a possibilidade de empreender e desenvolver uma vida normal e, em partes a prática não deixa de ser um beneficio em ao meio às desgraças financeiras causadas por desigualdades no cenário consumista bancário brasileiro, porém, denuncia uma indução psicológica que atrai o consumidor bancário, após ter o nome limpo, a ser mentalmente seduzido pelos serviços e produtos oferecidos pela Serasa através da sua nova plataforma virtual.

Complementando, a maioria de 99% da sociedade consumista não rica brasileira, nem percebe que por traz do enorme empenho da quase boazinha Serasa existe uma intenção muito mais lucrativa do que nobre por traz deste feito de bondade.

Pois, ao mesmo tempo em que a campanha de descontos ao consumidor devedor negativado avança, aumenta também a credibilidade da Serasa junto à sociedade consumista simpática à ideia da limpeza de nomes, partindo não somente dos beneficiados diretos, mas, também em toda a sociedade que psicologicamente fica sensível com a proeza.

Em se utilizando dos mesmos canais de mídia e ao mesmo tempo, simultaneamente a empresa quase boazinha lança o “Serasa e.Cred”, https://www.serasa.com.br/ecred/, para, em parceria e juntos faturarem lucros e mais lucros bilionários, a exemplo e com àqueles que há décadas não se cansam em esfolar vivos seus consumidores, os bancos e, agora, com exclusividade, a Serasa SA, disponibiliza no mercado os seus serviços de financiamentos e de cartões de créditos com mais de 30 marcas de bancos e empresas do setor.

A Serasa não dá ponto sem nó e sua nobre ação seria para alavancar seu ambicioso projeto de arrecadar dinheiro dos consumidores brasileiros, que agora, cada vez mais vulneráveis, ficam com os seus dados pessoais expostos e, principalmente com os nomes agora limpos nas mãos desta quase boazinha Serasa que, irá também, fazer a festa sobre a fragilidade alheia.

E, Inicialmente quando foi criada em 1968, a Serasa se sustentava prestando serviços aos bancos e em favor destes, contra o vulnerável cidadão consumidor brasileiro, todavia, hoje, em pleno século XXI, não satisfeita a Serasa decidiu evoluir, – engrossando o peso dos abusos praticados no palco consumista e continua cada vez mais atuando em favor dos bancos e cada vez mais contra o vulnerável consumidor brasileiro. – e, tudo muda menos esse picadeiro consumista, com o palhaço consumidor ao centro, a vergonha continua!…

Assine a Petição para Reforma do Sistema Financeiro Nacional Brasileiro: https://secure.avaaz.org/po/community_petitions/Senhor_Presidente_da_Camara_dos_Deputados_Congresso_Nacional_Brasileiro_Proclamar_urgentemente_uma_reforma_no_Sistema_Fi/share/

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