Open Banking e Fintech, a desigualdade continua

Open Banking significa – Banco Aberto ou Sistema Financeiro Aberto e, – Fintech é a abreviação para financial technology, – em português significa – Tecnologia Financeira que, a partir de agora é a bola da vez no mercado financeiro e, segundo o Banco Central do Brasil resolverá parte dos problemas no cenário consumista entre bancos e seus clientes consumidores, com a promessa de grandes facilidades e benefícios diversos, inclusive com taxas de juros próximas a níveis humanos com a eliminação de tarifas e encargos abusivos, pelo menos, conforme reza a teoria até agora divulgada.

Não seria exagero imaginar que quem está lançando a maioria destas plataformas virtuais seriam os próprios bancos convencionais, já velhos conhecidos do público consumidor e, por conta disso, não seria espantoso deduzir que estas novas plataformas virtuais herdariam todos os vícios e antigos abusos dos bancos tradicionais, com suas velhas praticas tirânicas, apenas com rótulo ilusório.

Há uma expectativa no ar sobre a projeção das mudanças, entretanto, partindo de uma ótica nada otimista, os abusos continuarão com visual disfarçado de modernidade para camuflar os antigos excessos que servirão como combustível para alimentar a mesma ganância financeira operada no século anterior pelos bancos e, o consumidor não deve se iludir e nem esperar muita coisa boa, já que o atendimento 100% online, com posturas unilaterais e arcaicas, certamente somente beneficiará a parte mais forte na relação de consumo no palco financeiro brasileiro.

E isso significa dizer que, diante da primeira confusão gerada no centro do atrito da relação de consumo, o cliente consumidor terá dificuldade em se expressar e argumentar sobre os seus interesses diante diversas situações e adversidades geradas nesta nova rotina, através de cenário instável e desigual dos canais virtuais disponibilizados.

Vale lembrar que, em uma agencia bancária tradicional e em atendimentos presenciais, os funcionários e gerentes sempre deixam a desejar no quesito satisfação, sempre deixando os clientes consumidores a ver navios, quando enganam, enrolam e visam vantagens sem piedade da outra parte, com total falta de transparência nos serviços oferecidos, em prol do sucesso absoluto nos negócios.

Em todos os cenários os bancos fazem o que bem entendem sobre a vulnerabilidade do consumidor bancário brasileiro para ganhar vantagens em tudo e sobre todos, resta saber, quando após este cliente ficar inadimplente em empréstimo adquirido através da modalidade virtual, – como será o suporte prestado por máquinas programadas para ganhar vantagens de forma obscura, indemonstrável e plena sobre um consumidor fragilizado e com um credor distante e ausente em extremo, que não passa confiança, deixando este consumidor inseguro por não ter a quem recorrer e menos contatar com certeza durante sua aflição, através de ferramenta virtual tendenciosa criada por seu criador e, em favor deste.

A partir de agora o jogo e a sorte estão lançados e as incertas novidades irão definir o resultado de uma equação onde de forma virtual somente Deus arriscaria dizer o tamanho do percentual do resultado, digo o prejuízo, pois, – o perdedor certamente seria, mais uma vez, a parte mais fraca na relação de consumo bancária, agora parte virtual, porém, cada vez mais fraca.

Assine a Petição para Reforma do Sistema Financeiro Nacional Brasileiro: https://secure.avaaz.org/po/community_petitions/Senhor_Presidente_da_Camara_dos_Deputados_Congresso_Nacional_Brasileiro_Proclamar_urgentemente_uma_reforma_no_Sistema_Fi/share/

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